LINHA DE FRENTE
Novidades do Noroeste para a Copa Paulista – parte 6
Por Fabio Toledo
Na semana da estreia do Noroeste na Copa Paulista (o desafio começa neste sábado, 4, às 15h, contra o Rio Claro, fora de casa), apresentamos a parte que faltava do elenco alvirrubro comandado por Betão Alcântara. Caso você tenha perdido alguma parte anterior, confira os goleiros, laterais, zagueiros, volantes e meias do Norusca. Agora, para encerrar, mostramos os atacantes que defendem a camisa noroestina.
Aposta pelas pontas
O time titular da equipe durante os jogos treinos contou com uma dupla pelos lados do ataque composta por um remanescente da A3 e um contratado para o segundo semestre. Já falamos sobre Renatinho por aqui, uma das primeiras contratações anunciadas pelo Noroeste e que foi o atacante pela esquerda na pré-temporada, centralizando em alguns momentos e em outros trocando de posição com o homem da direita, Gindre.
Vindo de um bom 2016 ao defender Nacional na A3 e Paulista na Copa Paulista, mas de um desempenho ruim pelo Boa Esporte no Módulo II do Campeonato Mineiro em 2017, Gindre recebeu oportunidades tanto com Tuca Guimarães como com Alberto Félix no comando técnico do Alvirrubro. Durante boa parte da A3, o atacante deixou a desejar, não foi tão incisivo quanto se esperava e gerou um pouco de impaciência na torcida. Porém, na reta final da competição, passou a jogar melhor, marcou dois gols e garantiu a permanência para a Copa Paulista. Seu empréstimo junto ao Boa termina no final do ano.
Segunda oportunidade
Ele vem sendo usado pelas pontas, mas improvisado como referência de ataque no início da Série A3 foi o artilheiro do time no começo da competição, com três gols. No entanto, uma lesão no joelho esquerdo tirou Gabriel Esteves de combate na oitava rodada, com ele retornando apenas na partida da eliminação para o Atibaia, dois meses depois. Com mais tempo de preparação para a Copa Paulista, vem sendo cobertura aos titulares Gindre e Renatinho, fazendo valer sua característica boa movimentação e jogo veloz pelas extremidades.
Revelado pelo Guarani, Gabriel teve como grande clube na carreira o Figueirense, pelo qual disputou o Campeonato Catarinense, Copa do Brasil e Primeira Liga entre 2016 e 2017. Também atuou por Nacional em 2015 e Atlético Sorocaba em 2016.
Veterano do ataque
O jogador de referência na frente tem muita experiência. Aos 34 anos, Daniel Bueno já defendeu 15 clubes em sua carreira, sendo sua primeira passagem pelo Noroeste em 2006, quando disputou a elite do Campeonato Paulista. Depois disso, teve passagem marcante pelo futebol de Malta, além de ter jogado uma temporada na República Checa e outra na Polônia. Entre a metade de 2007 e 2015, ainda jogou no Iraque, até acertar seu retorno ao Brasil para defender o XV de Piracicaba.
Em 2016, foi vice-artilheiro da A3 com 13 gols pelo Flamengo de Guarulhos. Isso chamou a atenção do Rio Claro, que contou com 7 gols dele na A2 de 2017. Depois, teve curta passagem pelo Bangu na Série D, até chegar ao São Caetano para a Copa Paulista. Vindo da reserva do Azulão, fez 5 gols em 13 jogos. Já no primeiro semestre de 2018, fez parte do elenco do Náutico, campeão pernambucano, embora tenha atuado em apenas três jogos do estadual. Com 1,86m, é um grande perigo na bola área, tem bastante força física e também pode auxiliar os pontas como pivô.
Cobertura
Fechando os nomes da frente está um centroavante de 23 anos e 1,81m. Seu nome não é Johny, mas assim era conhecido por onde passou – até chegar ao Norusca e, por conta da existência de outro Johny no elenco, optou pelo nome de batismo: João Neto. Revelado pelo Red Bull Brasil, com passagem pela categoria de base do Vitória entre 2014 e 2015, defendeu o Monte Azul na A2 de 2016 e o Madureira na Série D. No ano seguinte, atuou pelo Juventus na A2, São Bernardo na Série D e Linense na Copa Paulista. Por fim, foi reserva pouco utilizado pelo Taubaté na A2 deste ano.
Trata-se de um jogador de bom porte físico e que se posiciona razoavelmente bem dentro da área, mas não tem um histórico goleador em sua carreira. Seu melhor ano foi 2017, quando marcou 8 gols em 30 jogos – sendo expulso três vezes no mesmo período. Já no Taubaté, nunca foi titular, saindo do banco em seis partidas para atuar, em média, 20 minutos. Portanto, Neto deve ser cobertura ao time titular, podendo receber oportunidades no decorrer da Copa Paulista.
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