GRINGA NA PONTA
Sarah Wilhite é o terceiro reforço anunciado pelo Sesi Vôlei Bauru
Por Fabio Toledo
Depois do anúncio das contratações da oposta uzbeque-azeri Polina Rahimova e da levantadora da seleção brasileira Dani Lins, o Sesi Vôlei Bauru divulgou o nome de sua terceira aquisição para a temporada 2019/20. E trata-se de mais um reforço internacional: a ponteira norte-americana Sarah Wilhite.
Come on girl! A ponteira americana @SarahWilhite vai reforçar o Sesi Vôlei Bauru na temporada 2019/2020. E ela já se apresentou pra torcida. Welcome, Sarah!💪🏻🏐❤️🖤 pic.twitter.com/zOpFtEss6I
— Sesi Vôlei Bauru (@SesiVoleiBauru) 18 de maio de 2019
Nascida em Eden Prairie, nas proximidades de Minneápolis, estado de Minnesota, a atleta completa 24 anos no dia 20 de julho, sendo vista como um bom nome para o futuro do voleibol norte-americano. Pela Universidade de Minnesota, teve destaque especialmente no ano de 2016, quando conquistou o prêmio de Atleta do Ano pela espnW e pela Associação de Treinadores de Vôlei dos Estados Unidos. Para se ter ideia, outras jogadoras a receberem a honraria da AVCA foram Misty May (em 97 e 98), Logan Tom (em 2001 e 2002), Nicole Fawcett (em 2008) e Carli Lloyd (em 2010).
Após o voleibol universitário, em 2017, Sarah estreou em clubes na Itália pelo Busto Arsizio – onde atuou, inclusive, com Valentina Diouf, atleta do Sesi Vôlei Bauru na última temporada. No último ano, defendeu o Allianz MTV Stuttgart, na Alemanha, onde conquistou o título da Bundesliga. No confronto melhor de cinco da final da liga alemã, contra o Schweriner, Wilhite obteve média de 13,4 pontos. Pela seleção dos EUA, a ponteira fez parte do elenco do Campeonato Mundial do ano passado, mas pouco jogou.
Com 1,85m, tem altura e qualidade para ir à rede, no ataque e bloqueio – funções que a fizeram se destacar na Universidade de Minnesota, com 17,6 pontos de média em seu último ano –, mas é no passe, jogando no fundo quadra, que Sarah foi mais utilizada em seu período na Alemanha. Inclusive, mesmo quando a rotação a levava para a rede, a equipe se posicionava a fim de colocá-la na recepção de saque. Isso a levou a ter quase 33 recepções por partida das finais.
Portanto, a chegada de Sarah Wilhite apresenta ao técnico Anderson Rodrigues mais de uma opção para ser utilizada, tanto como passadora quanto como atacante. Resta saber se a atleta mantém sua evolução na carreira, agora atuando em um ambiente diferente do qual se acostumou a jogar. A atleta deve se apresentar após os compromissos com sua seleção, que defende o título da Liga das Nações em junho, na China, e disputa a Copa do Mundo, em setembro, no Japão.
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