RETOMADA ALVIRRUBRA
Noroeste tem volta confirmada para o restante da Série A-3
Por Fabio Toledo
Ainda que o cenário em meio à pandemia do novo coronavírus não esteja tão positivo quanto buscam colocar, o futebol vem num processo de retomada. Iniciou na elite da modalidade e vai descendo aos poucos à periferia. Tal qual é visto na situação geral, essa periferia do esporte tem sofrido ainda mais nesses tempos. Enquanto muitas falhas já são vistas no retorno do futebol a nível nacional, a apreensão é clara para as divisões inferiores dos estaduais.
É na disputa da Série A-3 que o Noroeste se encontra. Depois de liberar seu elenco, sofrer com incertezas do retorno da competição, trocando de presidente no meio de tudo isso, o Alvirrubro sinalizou sua retomada na última semana. Primeiro, uma nota divulgada pelo presidente, Leandro Palma, anunciando o retorno para o dia 17 de agosto. Em seguida, a reativação da assessoria de imprensa. O terceiro passo foi, além de permanência do diretor de futebol, Deda, a confirmação de que Richarlyson seguirá no elenco para o restante da temporada.
Até o momento, o Norusca indica a garantia de manutenção de boa parte do elenco que até aqui lidera a Série A-3. Caso o caro leitor, assim como quem vos escreve, perdeu a noção do tempo com a mais de uma centena de dias quarentenado, o Noroeste contava com o seguinte grupo:
Até aqui, já confirmaram suas saídas os atacantes Éverton (acertou com o Gama) e Fabrício (reforçou o Cuiabá). Mantida de fato a permanência do restante da equipe, cabe ao Norusca buscar reposições a esses jogadores, o que já será complicado. Afinal, além de um atacante de velocidade pelos lados para suprir a ausência de Éverton, será necessário encontrar um atacante móvel e com faro de gol para substituir Fabrício, artilheiro da A-3 ao lado de Gabriel Barcos, com 6 gols.
E o professor?
Para além da manutenção da base do elenco alvirrubro, será de fundamental importância, também, seguir com Luiz Carlos Martins no comando técnico. Afinal, ele foi um elemento decisivo para o ótimo desempenho noroestino nas 11 rodadas, com 8 vitórias, 2 empates e somente 1 derrota. Mais do que os resultados, há a seriedade no planejamento. É justamente a busca pela garantias de que tudo o que foi disponibilizado para o time antes da paralisação seja mantido que Luiz Carlos ainda não teve sua permanência confirmada.
Luiz não é chamado de “Rei do Acesso” à toa. Sabe muito bem que o sucesso de uma equipe dentro de campo, nos 90 minutos, só é garantido com boas condições de treinamento, trabalho logístico adequado e, claro, sem dificuldades financeiras. Sem falar que, por ter sido ele o treinador da equipe, tê-lo seria necessário para manter o elenco coeso, de olho na manutenção daquilo que vinha sendo feito até março, para não perder essa grande oportunidade de obter o acesso para a Série A-2.
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