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Sesi Vôlei Bauru fecha janeiro com vitória e um time melhor desenvolvido
Por Fabio Toledo
No ginásio do Sesi Vila Leopoldina, na capital paulista, o Sesi Vôlei Bauru deu mais um passo em seu desenvolvimento como equipe na Superliga. Diante do São José dos Pinhais, o time comandado por Rubinho não deu chances para o adversário. Com um ótimo desempenho ao longo de toda a partida, mesmo alterando atletas ao longo do jogo, venceu por 3 sets a zero em três parciais de domínio completo (25/14, 25/16 e 25/13).
Somente 15 pontos foram cedidos às paranaenses por erros do Sesi Vôlei Bauru. Número abaixo dos 20 de média que a equipe bauruense comete na competição. Com um passe ajustado, boa variação ofensiva e ótimo trabalho na relação bloqueio e defesa, o time da Sem Limites sobrou em quadra. Entre os destaques, Polina teve 16 pontos e incríveis 76% de aproveitamento no ataque. Já Dobriana levou o troféu Viva Vôlei, eleita a melhor da partida. Outra atleta a chamar atenção foi Adenízia, dona de 10 pontos e presença marcante no bloqueio.
Devido às limitações do São José dos Pinhais, é difícil realizar uma análise além do jogo. Porém, levando em conta as demais partidas de janeiro, o Sesi Vôlei Bauru encerra o mês com maiores esperanças de brigar por títulos do que virou o ano de 2020. Isso passa pelo crescimento como um elenco.
Ao longo do mês, o time bauruense viu uma boa participação de atletas até então subutilizadas, como Fê Ísis e Vanessa Janke. Com a maior participação de Fê, a briga por posição entre as centrais ganhou mais fôlego. Adenízia, por exemplo, melhorou seu jogo e Mara, também, terá que mostrar a capacidade para se manter como titular.
Já entre as ponteiras, a chegada de Dobriana, junto com Vanessa, Suelle e Tifanny, permite a Rubinho ter opções para melhor compor a equipe dentro da estratégia de cada partida. Com isso, também, o Sesi Vôlei Bauru ganha alternativas extras para inversão do cinco um, com a possibilidade e Tifanny e Pamela virem do banco em momentos de queda de rendimento de Polina.
Até por conta dessas muitas possibilidades nas mãos de Rubinho, o Sesi Vôlei Bauru mostra seu diferencial em relação às outras equipes. O Itambé/Minas – adversário na semifinal da Copa Brasil, no próximo dia 5, às 19h, em Saquarema –, por exemplo, tem um time titular de altíssimo nível, com Macrís, Pri Daroit, Megan Hodge, Cuttino, Carol Gattaz, Thaisa e Léia. Contudo, as opções no banco são limitadas à ponteira Kasiely, à central Lara e alguns nomes mais jovens, como a oposta Camila Mesquita.
Em comparação, o time titular do Minas é superior ao bauruense, mas as opções de elenco do Sesi podem permitir uma estratégia de maior sucesso. E isso pode ser aplicado aos demais concorrentes a títulos, seja da Copa Brasil ou da Superliga. Dentre eles (Minas, Osasco, Praia e Flamengo), dá pra dizer que o Dentil/Praia Clube é outro time com essa maior capacidade, tendo Walewska, Monique e Michelle como ótimas opções de banco.
É justamente por isso que tanto o clube de Uberlândia, como a equipe bauruense possuem mais condições de crescimento até o Playoff da Superliga. Da mesma forma, os dois times podem tratar a Copa Brasil como uma grande chance para provarem suas capacidades.
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