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Bauru e Interior

2021/08/15 0 0

GUIA DO PAULISTA DE BASQUETE 2021

Por Equipe LE

Subiu a bola para a elite do basquete masculino brasileiro de clubes em 2021/22. A primeira competição que reúne participantes do NBB na temporada, mais uma vez, é o Campeonato Paulista, com oito dos últimos 16 integrantes da competição nacional. O campeonato já teve início, é verdade, mas nem por isso deixamos fazer nosso tradicional guia, com informações de todas as equipes participantes.

O modo de disputa, embora longo, é simples. As dez equipes se enfrentam em turno único e, posteriormente, serão divididas em grupos A e B, com mais um turno único dentro de cada grupo, totalizando treze partidas na primeira fase. Os oito melhores colocados vão aos playoffs, que terão início nas quartas-de-final, sempre em melhor de três até a grande decisão. A tabela completa você pode conferir no site da FPB.

VEJA TAMBÉM – Paulistão 2021 diminui, mas ainda é desnecessariamente grande

Assim, sem mais delongas, vamos às equipes participantes do Paulistão 2021!


Zopone Bauru Basket

Ginásio: Comendador Cláudio Amantini (Panela de Pressão) – capacidade para 2.200 pessoas
Elenco: Dontrell Brite, Larry Taylor e Igor Araújo (armadores); Alex Garcia, Enzo Ruiz, Felipe Vezaro e Samuel Pará (alas); Danilo Penteado, Daviyon Draper, Gabriel Jaú, Lukas Josuel, Rafael Hettsheimeir, Silvio e Thales (pivôs)
Quinteto base: Larry, Alex, Enzo, Jaú e Hettsheimeir
Técnico: Guerrinha

Foto: Victor Lira/Bauru Basket

O Dragão entrou no último estadual como candidato a, ao menos, chegar à final. Porém, no formato de quadrangular e jogo único, parou no Paulistano – assim como na melhor de cinco do NBB. Nesta nova temporada, a dificuldade em fechar o orçamento a tempo de manter alguns elementos do elenco levaram o time a ter que renovar suas forças.

Na saída de Léo Figueiró, o retorno de Guerrinha foi bem visto pela torcida. E essa não foi a única volta. Afinal, Enzo Ruiz, Vezaro, Pará, Draper e, principalmente Hettsheimeir, já haviam passado pela Cidade Sem Limites. Somada às manutenções de Larry, Alex e Jaú, o Bauru Basket tem um elenco bastante conhecimento do torcedor.

Das novidades propriamente novas, Brite chega para acelerar o ritmo da equipe, fortalecendo a individualidade, enquanto que Igor Araújo e Danilo Penteado ganham algum espaço no adulto, embora tenham sido reforços para a LDB. Diante do alto investimento de Franca e São Paulo, Bauru se apresenta como uma possível terceira força para esse estadual.


Corinthians

Ginásio: Wlamir Marques – capacidade para 6.800 pessoas
Elenco: Figueredo, Dalaqua e JP de Paula (armadores); Melvin Johnson, Malcom Miller e Djalo (alas); Paranhos, Carbonari, Siewert e Ludwig (pivôs)
Quinteto base: Figueredo, Johnson, Miller, Siewert e Paranhos
Técnico: Léo Figueiró

Foto: Divulgação FPB

Após uma grande campanha no segundo turno do último NBB, o Corinthians enfrentou problemas, principalmente financeiros. Assim, algumas das principais peças da equipe deixaram o Parque São Jorge, como Ricardo Fischer, Fuller, Arthur Bernardi, Lucas Cauê e o treinador Demétrius Ferracciú.

Assim, precisando remontar uma equipe a partir dos remanescentes, o Timão apostou em Figueredo, Paranhos e Melvin Johnson (este ainda não foi apresentado) para substituir os antigos atletas, ao lado de jovens peças que tiveram um desempenho ano passado, como Dalaqua, Djalo e Ludwig. Para comandar o novo plantel, Léo Figueiró foi fisgado diretamente do Bauru Basket.

Com menos nomes de peso que na última temporada, o Corinthians, assim como os demais adversários, utilizará o Paulista para dar rodagem aos garotos (que também disputam a LDB) e encontrar as melhores formações possíveis para o elenco, visando o NBB. Não teve um bom início na temporada, mas ainda está desfalcado de algumas peças. Apesar de nomes interessantes no time, dificilmente fará frente às equipes mais endinheiradas.


Sesi Franca

Ginásio: Pedro Morilla Fuentes (Pedrocão) – capacidade para 6 mil pessoas
Elenco: Adyel, Georginho e Zu jr. (armadores); David Jackson, Du Klafke, Scala, Jhonatan Luz, Léo Abreu, Léo Cravero, Reynan e Vitor (ala); Lucas Dias, Lucas Mariano, Márcio e Nathan (pivô)
Quinteto base: Georginho, Scala, David Jackson, Lucas Dias e Lucas Mariano
Técnico: Helinho Garcia

Foto: Marcos Limonti

Nos últimos anos, Franca tem movimentado bastante o mercado do basquete. Isso atingiu proporções ainda maiores nesta temporada. Afinal, o Sesi foi atrás de APENAS os dois últimos MVPs do NBB. Georginho chega para ser o organizador – sempre apto, também, a chamar o jogo para si –, enquanto Lucas Mariano retorna ao seu time formador como uma realidade.

Outro antigo MVP que retorna é David Jackson, atleta de grande poderio ofensivo. Enquanto Jhonatan Luz e “Panda” Scala dão ainda mais variedade para o trabalho de Helinho, com um ala defensivo, mas também de boa exibição no ataque, e um ala-armador de bom chute do perímetro, além de capacidade para organizar as ofensivas.

No início do Paulista, a tendência é pela rodagem do elenco, melhor preparação para quem chega e participação dos jovens que disputam a LDB. Já na reta final, a expectativa é de um time recheado de bons jogadores em termos individuais, que podem fazer história na temporada, caso encontrem o aspecto coletivo.


Liga Sorocabana

Ginásio: Gualberto Moreira – capacidade para 3.500 pessoas
Elenco: Adler, Davis e Michel (armadores); Gui Santos, Caio, Kayky, Tardelli, Zé Mauro e Thiago (alas); Alex Oliveira, Leandro Moraes, Atílio e Felipe de Paula (pivôs)
Quinteto base: Adler, Davis (Gui Santos), Zé Mauro, Alex Oliveira e Atílio
Técnico: Rinaldo Rodrigues

Foto: Divulgação FPB

Com dificuldades para manter um calendário regular desde que se afastou do NBB, a LSB chega ao Paulista 2021, assim como nas temporadas anteriores, com um plantel renovado. A equipe comandada por Rinaldo Rodrigues até chegou a disputar a Copa São Paulo no mês de julho, mas ocorreram mudanças no time desde então.

Mais uma vez a LSB mescla atletas que buscam maior espaço no cenário nacional com jovens. As apostas da vez estão nos experientes pivôs Alex Oliveira e Atílio, além dos armadores Adler, Michel e o ala/armador Gui Santos, que teve boas passagens recentes por Bauru e Brasília, mas sofreu com diversas lesões na carreira.


Mogi das Cruzes

Ginásio: Prof. Hugo Ramos (Hugão) – capacidade para 5 mil pessoas
Elenco: Fúlvio, Gabriel Ziggy e Lucas Lacerda (armadores); Colina, Fabrício Russo, Guilherme Lessa, Henrique e Wesley Mogi (alas); Douglas Santos, Felipe Cardoso, Thiago Mathias e Wesley Castro (pivôs)
Quinteto base: Fúlvio, Lessa, Mogi, Wesley Castro e Mathias
Técnico: Danilo Padovani

Foto: Suelen Ladessa/Mogi

As temporadas mais recentes do Mogi têm sido marcadas por dificuldades para fechar o orçamento. Ainda assim, os elencos são montados, assim como ocorreu em 2021. Com mudanças estruturais, a Jaguatirica tem remanescentes, como Fúlvio, Mogi, Lessa e Fabrício; atleta que retorna, caso de Lucas Lacerda; além de reforços de jogadores subvalorizados, como Mathias e Wesley Castro.

Contudo, a principal mudança acontece na área técnica. Isso porque Guerrinha, que se destacou nos últimos anos ao fazer render modestos elencos no Hugo Ramos, deixou o projeto. A aposta, mais uma vez, é em Danilo Padovani, ex-auxiliar e treinador na temporada 2015-16. Padovani terá de repetir a receita do alto rendimento com recursos limitados.

Pelo menor investimento em comparação aos principais times do estado, os mogianos não possuem tanta pressão para conquistar bons resultados. Foi justamente assim que ocorreram boas campanhas nos anos passados. Mogi tem um time aguerrido, capaz de vender caro as derrotas, mas é difícil esperar a briga por título.


Basket Osasco / FAE

Ginásio: Geodésico – capacidade para 1.500 pessoas
Elenco: Alexei Patrício, Guga Ceccato, Robinho e Bruno Felipe (armadores); Aquiles, Gustavo Alves, Gustavo Scaglia, Igor Avelino e Tiago Ortega (ala); Gabriel Mendes, Lupa e Renato Scholz (pivô)
Quinteto base: Guga, Alexei, Scaglia, Renato (Igor) e Lupa (Gabriel)
Técnico: João Ricardo

Foto: Divulgação

Entre os diferentes cenários dos participantes do Campeonato Paulista, a Coruja vem da disputa do Brasileiro CBB na última temporada. Depois da terceira colocação no certame nacional, chega a mais um estadual como força inferior, devido ao menor investimento. Ainda assim, de grande importância, pois dá espaço a muitos atletas com rodagem no NBB.

Alexei, Guga, Scaglia, Lupa e Renato são aqueles que passaram mais tempo na elite do basquete, talvez em busca de um retorno, mas também de olho na sequência da temporada por Osasco. Afinal, o projeto já está consolidado a nível estadual e tem seu calendário completo, ao menos, com a competição da CBB.


Paulistano

Ginásio: Antônio Prado Jr. – capacidade para 1.500 pessoas
Elenco: Ruivo, Jonatan e Beto (armadores); Cauê Borges, Fuzaro e Barbosa (alas); Arthur Bernardi, Vitão, Lucas Dória, Du Sommer e Vinicius Lucio (pivôs)
Quinteto base: Ruivo, Cauê Borges, Fuzaro, Arthur Bernardi e Du Sommer
Técnico: Demétrius Ferracciú

Foto: Divulgação FPB

Sensação da última temporada ao chegar na final do Paulista e na semifinal do NBB, o Paulistano manteve a base da equipe, realizando poucas, porém significativas, mudanças. A principal delas está no comando: Régis Marelli deu lugar ao Demétrius Ferracciú, que junto do Corinthians trouxe Arthur Bernardi, além de Fuzaro (ex-Sesi Franca) e o talentoso prospecto Vinicius Lucio, que substituem Deryk, Jimmy e Maique.

A expectativas estão elevadas após o sucesso em 2020/2021 e o promissor início na LDB, que pode garantir mais algumas boas peças para o elenco visando o início da temporada. O elenco é bem equilibrado, Ruivo está em franca evolução e a comissão técnica segue com bons nomes, apesar dos diferentes estilos entre Demétrius e Régis.


Pinheiros

Ginásio: Henrique Villaboim – capacidade para 1.000 pessoas
Elenco: Deryk, Gabriel Campos e Tico Faria (armadores); Danilo Sena, Buffat, Gui Abreu, Jamison e Munford (alas); Dikembe, Lucas Cauê, Maicon Douglas e Paulo Scheuer (pivô)
Quinteto base: Deryk, Buffat, Gui Abreu, Munford e Dikembe
Técnico: David Pelosini

Foto: Divulgação

Na última temporada, o clube do Jardim Europa abriu mais espaço para os jovens jogadores de sua categoria de base. Pode-se dizer que deu bons resultados, com o desenvolvimento de atletas como Gabriel Campos, Buffat, Munford e Danilo Sena. Essa ideia também segue para a nova temporada, incluindo a chegada de outros nomes ainda em início de carreira.

São os casos de Gui Abreu, sem espaço em Franca, e Dikembe, em busca de recuperação após temporada ruim por Bauru. Paulo Scheuer, vindo do Pato, e Lucas Cauê, que retorna ao clube depois de um ano no Corinthians, também reforçam o jovem time. Já em termos de experiência, o técnico David Pelosini conta com Deryk Ramos, de boa temporada pelo Paulistano, para distribuir o jogo entre os nomes de muito potencial.

Embora esteja indo muito bem na Liga de Desenvolvimento, na qual boa parte desse elenco está presente, no adulto ainda não deve ser o suficiente para o Pinheiros almejar algo além do que alguns bons jogos e a evolução de seus jogadores diante de adversários com maiores investimentos.


Rio Claro

Ginásio: Felipe Karam – capacidade para 2.200 pessoas
Elenco: Arthur Pecos e Cassiano (armadores); Betinho, Jackson, Henrique Cerimelli, Fornazari e Prochnow (alas); Pastor, Magna, Barbosa e Lucão (pivôs)
Quinteto base: Pecos, Jackson, Betinho, Pastor e Lucão
Técnico: Fernando Penna

Foto: Divulgação FPB

De volta às atividades profissionais após uma temporada de ausência, o Rio Claro busca se estabelecer novamente no cenário nacional – e dessa vez de maneira duradoura, a começar por um possível retorno ao NBB ainda em 2021/22. O comando do time segue com Fernando Penna, que fez um bom trabalho em 2019/20, principalmente no segundo turno do NBB.

Obviamente precisando montar um elenco do zero, Rio Claro aproveitou alguns nomes o momento de baixa de alguns bons nomes da Unifacisa, que não conseguiu encaixar todo mundo em quadra na última temporada, como Arthur pecos, Betinho e Pastor. Além deles, Cassiano (Mogi), Magna e Lucão (Campo Mourão) também fizeram um NBB 2020/21 com certo destaque.

Para completar o plantel a diretoria trouxe nomes que atuarão tanto pelo Paulista como pela LDB, o que permite uma boa economia em salários e ainda pode dar rodagem para atletas mais jovens completarem o elenco com qualidade sempre que necessário. Para um reinício de projeto o elenco é qualificado, podendo brigar pelas últimas vagas dos playoffs dos torneios que disputar.


São Paulo

Ginásio: Morumbi – capacidade para 1.900 pessoas
Elenco: Elinho, Coelho, Eugeniusz e Pedro (armadores); Bennett, Shamell, Marquinhos e Isaac (alas); Bruno Caboclo, Tyrone, Ware, Alex Dória e Caio Torres (pivôs)
Quinteto base: Elinho, Bennett (Shamell), Marquinhos, Caboclo e Tyrone
Técnico: Cláudio Mortari

 

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Finalista da última edição do NBB, o São Paulo sofreu perdas fundamentais em seu elenco, como Georginho e Lucas Mariano (últimos dois MVPs do NBB), Renan Lenz e Dawkins. Para encontrar novas peças para jogar ao lado de Shamell, Bennett e Isaac, o time não fez feio e conseguiu novamente montar um grande elenco, pelo menos no papel.

Elinho e Coelho, embora com estilos bem diferentes de Georginho e Dawkins, conseguem dar muita qualidade à equipe, bem como os novos pivôs, especialmente Tyrone. Mas as cerejas do bolo ficaram com as duas novas estrelas tricolores.

A primeira delas, após muitos anos e troféus pelo Flamengo, foi Marquinhos, desejo antigo da diretoria e um dos principais atletas do Brasil na última década. Algumas semanas depois, tão impactante quanto surpreendente foi o anúncio de Bruno Caboclo, que atuou na última temporada no basquete francês depois de passar muitas temporadas na NBA. Assim, Mortari tem um time bem diferente do que encantou os torcedores no último ano, mas com potencial de igualar e até, quem sabe, superar as campanhas anteriores.


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