FASE EMERGENCIAL
Com entrega de Playoffs, Sesc-RJ/Flamengo sai na frente contra Sesi Vôlei Bauru
Por Fabio Toledo
Na abertura das quartas de final da Superliga, o Sesi Vôlei Bauru tinha pela frente um adversário bastante conhecido na temporada: o Sesc-RJ/Flamengo. Até então freguês em 2020-21, o Rubro-negro vinha mal, com derrotas pesadas, desfalcado de sua levantadora então titular. O cenário não era muito favorável, mas o papel de franco atirador caiu bem num time do calibre do Fla. Diante de um empáfio Sesi Vôlei Bauru, fizeram 3 sets a 1 (parciais de 18/25, 22/25, 28/26 e 21/25) e saíram na frente no duelo dos Playoffs.
E pensar que a partida começou com um Bauru arrasador, que chegou a abrir 8 a 2 no primeiro set. Foi num piscar de olhos. No caso, das luzes da Panela de Pressão, que caíram e voltaram em menos de um minuto. Depois disso, o jogo não foi mais o mesmo. Flamenguistas podem dizer que foi obra de seu padroeiro, São Judas Tadeu, que interveio em uma causa impossível. Mas, para menos crentes, ressalta-se a quebra no passe bauruense e a presença do bloqueio carioca. Com mais volume de jogo e grande exibição coletiva, o time de Bernardinho manteve a regularidade o suficiente para vencer e bem.
Com uma contratura no músculo lombar, a levantadora Fabíola nem viajou para Bauru. Bola na fogueira para Juma, mas a camisa 3 provou ter capacidade de distribuir o jogo. Coisa que fez bem, ao servir Ana Cristina – a “veterana” de 16 anos –, Juciely – a jovem de 42 – e Lorenne – de impressionantes 50% de aproveitamento ofensivo. Em suma, o Fla jogou o que não jogava há tempos, embora o volume defensivo quase sempre estivesse presente.
Já o Sesi Vôlei Bauru não repetiu o seu melhor – fato que somente aconteceu na reta final contra o Dentil/Praia Clube e ainda segue uma exceção à regra. Faltou intensidade, uma postura de Playoffs para o time do técnico Rubinho. O professor até se voltou ao seu banco, fazendo trocas que renderam positivamente, como Tifanny e Fê Ísis. Porém, em compensação, o passe voltou a falhar, Dani Lins não mandou bem nas escolhas e Polina teve, talvez, seu pior jogo com a camisa bauruense. Merecidamente, Poli perdeu espaço para Tifanny no decorrer da partida.
Por fim, em um duelo de Playoffs entre dois times de temporadas quase equivalentes, os detalhes são fundamentais. E o grande detalhe foi o jogo coletivo bastante superior do Sesc-RJ/Flamengo perante as individualidades pouco efetivas do Sesi Vôlei Bauru na noite desta quinta-feira. Agora, a sequência do confronto acontece no Rio de Janeiro. Às 19h da próxima segunda-feira, o segundo jogo vai rolar no ginásio da Gávea.
Destaques
Sesi Vôlei Bauru
– Tifanny: 16 pontos (14/35, 2 blocks)
– Dobriana: 14 pontos (11/28, 3 aces)
– Adenízia: 13 pontos (7/15, 6 blocks)
Sesc-RJ/Flamengo
– Lorenne: 21 pontos (20/40, 1 block)
– Juciely: 15 pontos (12/25, 1 ace e 2 blocks)
– Ana Cristina: 12 pontos (9/24, 1 ace e 2 blocks)
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