Sesi Vôlei Bauru enfrenta São Caetano no ABC pelo Paulista

Por Fabio Toledo

A vitória sobre o Atacadão Joseense/São José dos Campos marcou uma estreia em grande estilo do Sesi Vôlei Bauru na temporada. Apesar dos 3 sets a zero, o adversário não tinha condições técnicas de fazer frente ao time bauruense. Em seu segundo desafio no Campeonato Paulista, o degrau sobe um pouco. Frente ao São Cristóvão/São Caetano, nesta sexta-feira, às 19h30, no ABC, a equipe do técnico Anderson Rodrigues tem seu primeiro adversário fora de casa e de nível Superliga.

Ainda sem as estrangeiras Polina Rahimova e Sarah Wilhite, a partida apresenta mais uma oportunidade para Glayce e Kimberlly, jovens formadas pelo Sesi e que estão mostrando qualidade desde a pré-temporada. Além disso, a maior dificuldade de Sanca exige que o Vôlei Bauru também mantenha seu desenvolvimento. “Esperamos um jogo mais difícil contra o São Caetano, por ser um time que está rodando mais, torna uma partida mais afrontosa. A gente vai precisar de muito cuidado e atenção nas ponteiras. Mas esperamos fazer um tão bom ou melhor do que fizemos no sábado”, comenta Anderson.

Embora seja um adversário de maior qualidade que São José, Bauru também tem a obrigação da vitória. Isso porque Sanca, com um investimento semelhante ao da temporada passada, perdeu as três partidas que realizou no estadual – 3 x 1 para Pinheiros (fora), 3 x 0 para o São Paulo/Barueri (casa) e 3 x 1 para o Osasco/Audax (casa). No elenco do time do ABC, destacam-se até aqui no estadual as ponteiras Sonaly e Natália Fernandes. Além delas, o grupo comandado por Fernando Gomes conta com a levantadora Ana Cristina (ex-Curitiba), a central Ju Mello (ex-Flamengo) e a ponteira Domingas (ex-Osasco) como outras atletas a se observar. 

Mesmo assim, são nomes que ainda não atingiram o patamar de algumas jogadoras bauruenses, como Dani Lins, Tiffany, Valquíria, Andressa, Gabi Cândido e Mayhara. Afinal, o Sesi Vôlei Bauru tem como objetivo ir além do desempenho da última temporada, de título paulista e semifinal da Superliga. Já o São Caetano tenta se manter no mesmo patamar, brigando por uma última vaga para os Playoffs do nacional, além de ser uma vitrine para atletas que buscam mais espaço dentro do voleibol.

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