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2020/11/23 0 0

JÁ É CLÁSSICO

Quinto Sesi Vôlei Bauru x Osasco da temporada acontece nesta terça, 19h, no José Liberatti

Por Fabio Toledo

Foto: Amanda Demétrio/Sesi-SP

Nos últimos anos, o duelo entre Sesi Vôlei Bauru e Osasco/São Cristóvão se tornou marcante. Desde a decisão do Paulista de 2018, quando a equipe bauruense conquistou o primeiro título estadual, encerrando a hegemonia osasquense, a rivalidade apenas cresceu. Contudo, sem dúvidas, a temporada 2020/21 tem sido a mais marcante dessa disputa entre os dois principais representantes do estado no cenário nacional.

Ao todo, já foram quatro partidas. As bauruenses venceram o primeiro jogo. Só que, de lá pra cá, Osasco se sobressaiu, com três triunfos, incluindo aquele que levou ao título paulista. É bem verdade que, em um deles, o Sesi Vôlei Bauru venceu por 3 sets a 2 – justamente este da final estadual –, mas não levou, pois acabou derrotado no Golden Set. Um embate com resultados que incomodaram Osasco em anos anteriores, mas que agora pesam do lado do Bauru. Foi pelos reveses seguidos contra o rival que o Sesi trocou de treinador.

Foto: Amanda Demétrio/SESI-SP

Chegando a hora da cobrança

Superado em dois jogos no Paulista e um no Troféu Super Vôlei, Anderson Rodrigues deu lugar a Rubinho. Faltava uma semana para a estreia na Superliga, o novo treinador precisava de maior convivência com o elenco, bem como se adaptar ao voleibol feminino. Assim, não havia como exigir grande coisa do Sesi Vôlei Bauru nas quatro primeiras rodadas do certame nacional. As vitórias para Pinheiros, Curitiba, Fluminense e São Paulo/Barueri até vieram, mas a sensação de incompletude permaneceu.

Com altos e baixos, o time comandado por Rubinho foi irregular no passe e sofreu com a pouca presença do bloqueio em seu jogo. Os desfalques de Dani Lins e Polina Rahimova também deixaram a equipe com menos opções, embora ofensivamente o trio Tifanny, Adenízia e Mara contribuiu bastante. A exceção ficou por conta do duelo frente o São Paulo/Barueri, quando o aproveitamento ofensivo das atletas foi abaixo das suas médias do campeonato. Por outro lado, Polina e Dani Lins retornaram e suas presenças contribuíram para a vitória.

Agora, nesta terça-feira, no José Liberatti, o Sesi Vôlei Bauru deve contar com todas as atletas que tem à disposição. Bom momento pra isso ocorrer, uma vez que será a partir desse jogo que a cobrança por bons resultados começa de vez. Da partida mais complicada até aqui, contra Barueri, as bauruenses podem tirar de positivo a melhora no passe em comparação a outros jogos – incluindo Brenda Castillo e Suelle – e a possibilidade de um maior volume ofensivo com Polina, Tifanny e as centrais. Por outro lado, é preciso reduzir os erros. Afinal, quase 1/3 da pontuação de Barueri aconteceu por erros de Bauru.

Foto: João Pires/Fotojump

O campeão paulista

Do lado de Osasco, o momento é um pouco melhor. Assim como o Sesi Vôlei Bauru, a equipe do técnico Luizomar de Moura está invicto na competição em quatro jogos. Na estreia, perderam um set pra Curitiba, mas fecharam o jogo com tranquilidade. Depois, foi dominante diante do Fluminense e não sofreu pra vencer o São Paulo/Barueri por 3 a 0. Por fim, mesmo desfalcado da ponteira Tai Santos, fez outro 3 a 0 sobre São José dos Pinhais.

Com problemas renais, a jovem atleta do Osasco pode ficar de fora da partida desta terça. Se isso de fato ocorrer, a dupla de ponteiras será Jaque e Gabi Cândido. Com 20 pontos no último jogo, Jaque chega com mais confiança para o duelo contra as bauruenses, embora ela ainda não tenha emplacado uma partida de qualidade contra o Sesi nesta temporada. Quem deve aparecer pra Osasco é Tandara. Com média de 12 pontos até aqui, a oposta teve seu volume ofensivo reduzido nas últimas partidas, mas deve entrar com tudo contra as bauruenses.

Outro elemento que tem se destacado em Osasco é o meio de rede. Melhor fisicamente, Bia vem fazendo boas exibições na Superliga, mas o grande nome na posição de central é Mayany. A jovem que defendeu Barueri na temporada passada tem quase 10 pontos de média e 4 bloqueios por partida. Seu índice por sets é o segundo melhor da competição, atrás apenas de Thaisa, do Minas. Com um block eficaz e uma defesa comandada por Camila Brait – dona da melhor recepção até aqui, com 82% de positividade –, o time da Grande São Paulo chega confiante para mais um clássico.

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Fabio Toledo
Jornalista, apaixonado por esportes, por escrever e por rádio. Produz conteúdo na LE e comenta nas transmissões do Jornada Esportiva.

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