FELIZ ANO NOVO?
2021 começa para Sesi Vôlei Bauru com duelo contra Sesc RJ/Flamengo
Por Fabio Toledo
O Sesi Vôlei Bauru teve a maior prova de fogo para sua recuperação na Superliga e falhou. O fraco jogo contra o Dentil/Praia Clube, no apagar das luzes de 2020, custou não apenas o avanço para o terceiro lugar, mas também levou o time do técnico Rubinho à quinta colocação. Agora fora do G4, a equipe bauruense tenta retomar algum espaço diante do Sesc RJ/Flamengo, em duelo que ocorre nesta segunda-feira, às 19h, no ginásio da Gávea.
A vitória sobre o Rubro-Negro não garante o Sesi Vôlei Bauru na quarta colocação ao final do primeiro turno. Afinal, o time comandado por Bernardinho ainda tem um Fla-Flu pela frente. Poderá Ser justamente o Flamengo o adversário bauruense nas quartas de final da Copa Brasil, dependendo de quem vencer nesta segunda. Isso porque, caso vença sem tie-breaks os dois jogos que tem pra fazer no primeiro turno, a equipe carioca ultrapassaria o Praia Clube e empurraria o carrasco do Sesi Vôlei Bauru para mais um duelo.
Só que mais do que a classificação ou o posicionamento na Copa Brasil, o confronto diante do Sesc RJ/Flamengo é a grande oportunidade para o Sesi Vôlei Bauru se recuperar. “Contra o Praia, perdemos, principalmente, pelo número de erros. Cedemos muitos pontos para elas em sequência e, em jogos com adversários deste nível, isso não pode acontecer. Não conseguimos manter a regularidade no desempenho ao longo daquela partida e temos de corrigir isso para enfrentarmos outro time de excelente qualidade como o Sesc Flamengo”, comentou o técnico Rubinho.
O objetivo de momento das duas equipes é a busca por maior consistência. Sempre vale ressaltar que tanto Sesi Vôlei Bauru quanto Sesc RJ/Flamengo passaram por surtos de coronavírus. Se as bauruenses tiveram poucas partidas com o elenco completo – Dani Lins ficou de fora dos primeiros jogos, Polina testou positivo pra coronavírus, e logo veio o surto no time – o Flamengo passou pelo mesmo. Assim como Bauru, que perdeu Mayhara por uma lesão joelho no início da temporada, o Fla não conta com a líbero Natinha. Na Superliga, não teve a oposta Lorenne por um bom tempo, tendo ela retornado às quadras na época do surto de coronavírus na equipe.
Agora, dá pra se dizer que os dois times estão, ao menos nas questões físicas, em um melhor momento. As cariocas têm começado a encontrar seu melhor jogo. A veterana Fabíola começou a crescer na temporada, acompanhada pela central Valquíria, disposta a fazer valer a “lei da ex” diante do Sesi Vôlei Bauru. Val tem feito uma dupla bastante participativa com outra veterana: Juciely. O meio de rede aparece bastante pelo Fla, mas os destaques ofensivos são mesmo na entrada e saída de rede.
Além de Lorenne, com cada vez mais ritmo de jogo, outro nome que chama bastante atenção é Ana Cristina. Aos 16 anos (você leu bem), ela possui 135 pontos na Superliga, ficando atrás somente de Ariane, oposta do Brasília (150); Thaisa, central do Minas (144); Brayelin Martínez, oposta do Praia (143); Ivna, oposta do Curitiba (141); e Polina, oposta do Sesi Vôlei Bauru (140). A ponteira/oposta do Sesc RJ/Flamengo tem sido a grande revelação da temporada.
Por se tratar de uma partida adiada da 8ª rodada do primeiro turno, as equipes devem atuar com o elenco que possuíam no momento. No caso, o Sesi Vôlei Bauru ainda não conta com Dobriana Rabadzhieva, aquisição para o returno e Playoffs da Superliga, além da Copa Brasil. Enquanto ela não estreia, as bauruenses terão que se ajustar, principalmente no passe e na redução dos erros. O saque forçado tem sido a marca da equipe, assim como a quantidade de serviços desperdiçados. A melhora do time de Rubinho passa principalmente por ceder menos pontos de graça ao adversário. Isso será fundamental para o jogo desta segunda-feira.
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