DESAFIO EM TAGUATINGA
Vôlei Bauru busca primeira vitória fora de casa diante do Brasília
Por Fabio Toledo
Depois de estrear na Superliga com derrota para o Pinheiros em São Paulo e, três dias depois, recuperar-se em casa contra o Fluminense, o Vôlei Bauru teve uma semana de preparação para o terceiro desafio da competição nacional. Neste sábado (28), às 18h, as bauruenses batem de frente com o BRB/Brasília, no SESI Taguatinga.
Ganhar fora de casa é um grande problema para Bauru neste início de temporada. Em cinco partidas longe da Panela de Pressão no Campeonato Paulista, foram cinco derrotas. Somando a estreia na Superliga, são seis jogos sem saber o que é vencer em outros domínios que não o seu.
Para acabar com esse tabu, o técnico Fernando Bonatto acredita que é necessário manter o que foi apresentado diante do Fluminense. “Fizemos grande jogo na rodada passada e gostaríamos de repetir o volume apresentado. Conseguimos dar alguns passos importantes contra o Fluminense, que tem bom saque e contra quem conseguimos ter boas viradas de bola e bom bloqueio. Acredito que contra o Brasília precisamos continuar fazendo isso muito bem”, analisa Bonatto.
O volume de jogo que o treinador se refere tem a ver também com a rotação de atletas realizada por ele. Dessa forma, Bonatto contou com boas participações das levantadoras Ju Carrijo e Juma em períodos diferentes da partida, das líberos Arlene e Venegas em situações de recepção e defesa, das centrais Andressa e Valquíria em bloqueios e bolas rápidas no meio de rede, e das atacantes pelos lados para manter um bom nível ofensivo no decorrer de todo o jogo.
Atenção!
Com relação ao time de 2016-17, a equipe candanga manteve apenas 4 atletas. Da mesma forma que houve renovação do elenco, a comissão técnica também sofreu mudanças. Saiu o técnico – e campeão olímpico em 2004 nas quadras – Anderson Rodrigues e Sérgio Negrão, então gerente, retoma a posição na área técnica, da qual esteve fora desde 2015.
Nesta Superliga, Brasília estreou perdendo para o Fluminense, no Rio, e venceu o SESI, em Taguatinga. Isso mostra que existe a mesma dificuldades em manter a atuação em bom nível tanto em casa como fora das bauruenses para as candangas. Com isso, estarão em situação favorável.
Sobre o adversário, Bonatto redobra a preocupação com algumas jogadoras. “Precisamos ter atenção contra jogadoras como a central Aline, que bloqueia bastante, a ponteira Mari Hellen, bastante experiente, a oposta Malu e a ponteira Isabela, que têm bastante pegada no ataque. Precisamos ter bastante atenção com as bolas altas do Brasília para que possamos fazer nosso bloqueio funcionar”, acrescenta o treinador.
A central Aline vem sendo o principal nome de Brasília, pois não fez má partida na derrota para o Flu e foi um dos destaques no triunfo sobre o SESI. Com seus 7 bloqueios nessa partida, tornou-se a maior bloqueadora em números absolutos dessas duas rodadas realizadas. Além dela, o time candango espera contar com o mesmo desempenho da ponteira Malu, que fez 25 pontos no jogo da vitória. O saques perigosos são outro trunfo brasiliense para seguir vencendo. Destaque para a levantadora Thaynã, que conseguiu 4 aces contra o SESI.
De volta
Uma atração especial no duelo deste sábado é o reencontro da ponteira Paula Pequeno com a equipe que defendeu durante as três últimas temporadas. No ano passado, ela foi decisiva no triunfo do Brasília sobre Bauru por 3 sets a 1, com 15 pontos.
Do lado oposto desta vez, Paula lembra com carinho do time onde estava, mas ressalta que o que vale é o agora. “Brasília sempre foi minha casa porque foi onde nasci e depois tive oportunidade de jogar durante quatro anos e fazer parte do projeto que foi muito agregador para Brasília. Mas a camisa que visto vale mais do que qualquer coisa”, diz a bicampeã olímpica.
A experiente atleta complementa falando da importância da partida para ela e suas companheiras. “A expectativa é de um grande jogo e conseguir jogar bem para ajudar nosso time a sair de lá com uma vitória. Temos de encarar cada jogo como se fosse o último, pois não podemos vacilar no início e baixar a guarda. Pois, lá na frente, no final da fase classificatória, pode comprometer bastante.”
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