SEGURA O PASSE?
Sesi Vôlei Bauru e São Paulo/Barueri fazem o jogo da rodada da Superliga na Grande São Paulo
Por Fabio Toledo
Os três primeiros compromissos do Sesi Vôlei Bauru na Superliga terminaram com vitória. Entre altos e baixos, a equipe comandada por Rubinho superou Pinheiros, Curitiba e Fluminense. Em comum no trio está o fato de nenhuma delas ter vencido até o término da terceira rodada. Agora, o desafio bauruense cresce um pouco. Nesta sexta-feira, às 19h, o duelo é contra o São Paulo/Barueri.
Marcada originalmente para a Panela de Pressão, a partida precisou ter seu local alterado. Por conta da ventania que danificou parte do telhado da casa bauruense no último domingo, o Sesi solicitou a mudança de mando de quadra, em comum acordo com o São Paulo Barueri. Com isso, o jogo acontece no ginásio José Correia, na Grande São Paulo.
Foto: Marcelo Ferrazoli/Sesi-SP
Será que evolui?
Para esta sexta-feira, o Sesi Vôlei Bauru precisa apresentar uma evolução em dois aspectos: passe e bloqueio. Foi notória a dificuldade da equipe nesses quesitos tanto no jogo contra Curitiba, quanto diante do Fluminense. Isso fica claro no índice de positividade da recepção de saques. A média bauruense nem é tão ruim: 55,6%. Contudo, das quatro principais passadoras, somente Vanessa Janke está acima dessa taxa, com 77,8% (a terceira melhor da Superliga, atrás apenas das líberos Nyeme, de Barueri, e Camila Brait, de Osasco). O destaque negativo fica por conta de Suelle, com 49% de aproveitamento.
No block, a falta de Polina é mais sentida. Em seu único jogo no nacional, a oposta conseguiu três pontos de bloqueio, sendo o grande nome na rede. Mara e Adê tem, em média, dois blocks por jogo. Levando em conta os sets, Adenízia tem apenas a 26ª melhor marca da liga, enquanto Mara tem a 38ª. Sem Poli e até mesmo Dani Lins, o muro bauruense tem sido mais fácil de ser escalado.
Por outro lado, no ataque, Tifanny vem com boas exibições. É a quinta jogadora com mais pontos por set e está entre as três mais acionadas por suas equipes em média por partida, ao lado de Ariane (Brasília) e Ivna (Curitiba) – na comparação do trio, a bauruense tem 45% de aproveitamento, contra 39% de Ariane e 35% de Ivna. Além dela, a dupla de centrais, Adenízia e Mara, está entre as atletas de maior positividade ofensiva da posição, bastante acionadas por Carol Leite.
Foto: Marcelo Ferrazoli/Sesi-SP
Como vem o Tricolor?
Enquanto a experiência é importante para o Sesi Vôlei Bauru, seu adversário nesta sexta-feira é reconhecidamente um espaço para as jovens brilharem. No time comandado pelo multicampeão José Roberto Guimarães, as mais experientes são a ponteira Maira, de 25 anos, e a líbero reserva Dani Terra, de 26. Repetindo a aposta na juventude, o Tricolor se tem mostrado com bastante regularidade, principalmente no passe.
O trio Nyeme, Maira e Karina possui aproveitamento acima dos 70% na recepção, dando melhores condições para o trabalho das levantadoras, Kenya e Jackeline. Com isso, Maira e Karina também estão aparecendo ofensivamente, assim como a oposta Lorrayna – todas com pontuação média acima dos 10 pontos. Por fim, a dupla de centrais, Diana e Karina, tem aparecido com qualidade no bloqueio, combinando para 6 blocks por jogo.
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