GUIA DO NBB 2020/2021 – PAULISTANO
Por Equipe LE
O título do NBB em 2017/18 foi o ápice do basquete do Paulistano. Depois disso, porém, o clube do Jardim América passa por altos e baixos. Chegou ao Final Four da Liga das Américas, mas acabou eliminado para o Basquete Cearense nas oitavas do NBB 2018/19. Na última temporada, as duplas Yago com Solano e Vitão com Dikembe prometiam bastante, mas o CAP terminou com saldo negativo.
Isso aumentou na intertemporada, quando dois jogadores fundamentais para o time foram para outras bandas: Yago, para o Flamengo, e Dikembe, para o Bauru. Apesar das limitações financeiras, a equipe montada para 2020/21, comandada por Régis Marrelli, contou com uma reformulação interessante.
A começar pela armação. Embora Felipe Ruivo seja remanescente e vá ter uma elevação em sua minutagem, os principais carregadores de bola serão Deryk Ramos e Cauê Borges. Embora recentemente tenha sido utilizado como lateral, Deryk tem origem como armador e vai ser mais utilizado assim. Já Cauê pode ter um volume ofensivo tão grande quanto o que teve no Caxias, na temporada 2017/18.
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Outro novo elemento de qualidade no Paulistano se chama Jimmy Dreher. Com mais espaço pra jogar em comparação às últimas temporadas em Franca, ele tem condições pra voltar a ser um dos melhores coadjuvantes do NBB. Seu jogo tem tudo pra fluir com Deryk, Cauê e Ruivo, bem como com o pivô Vitão.
Aos 23 anos, Vitão vem em um processo natural de crescimento do seu volume de jogo. Se o defensor dar espaço, ele aproveita, como na semifinal do Paulista, quando fez 27 pontos sobre Bauru. Pra jogar ao seu lado, o contratado foi Du Sommer. Em sua segunda passagem pelo CAP, o pivô vindo do Botafogo seria importante no esquema de rotação. Contudo, uma lesão vai tirá-lo ao menos do primeiro turno do NBB e uma peça de reposição deve chegar.
Enquanto isso, o Paulistano trabalha na variação entre Maique e Lucas Doria. O primeiro tem mais rodagem na liga nacional, sempre com uma minutagem média abaixo dos 20 minutos e num estilo mais centralizado no garrafão. O segundo, cria da base do CAP, mas que estava no basquete universitário dos EUA, também como jogador de rotação, num estilo mais móvel em comparação a Maique.
Em suma, o Paulistano conta com quatro nomes que podem dar muito volume ao jogo da equipe. Se o desempenho deles fluir, tem tudo para brigar por boas posições para os Playoffs, um objetivo acessível, mas que pra acontecer vai ser necessário ficar longe de outras lesões.
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