GUIA DO NBB 2020/2021 – CORINTHIANS
Por Equipe LE
Desde o título da Liga Ouro 2018, passando pelas duas últimas temporadas, o Corinthians investiu no basquete em busca de novas conquistas. Não tanto quanto os maiores investimentos do NBB, mas muitos nomes chegaram com certa expectativa de rendimento. Nisso, nem todos os contratados renderam o esperado. As finais até aconteceram, com o time terminando como vice-campeão paulista e da Liga Sul-Americana em 2019. Porém, de fato, faltou algo a mais.
Em meio a um aquecimento da política do clube, no ano de eleição, o planejamento para a temporada 2020/21 contaria com maior espaço à categoria de base no elenco alvinegro. Só que esse planejamento ficou apenas mesmo para o campeonato estadual. Aqueles que se destacaram na campanha, como o armador Felipe Dalaqua, devem compor o elenco que disputará o certame nacional.
O primeiro nome anunciado para o projeto 2020/21 foi o técnico Demétrius Ferracciú, substituto de Bruno Savignani. Campeão nacional com Bauru, Dema veio Dragão, assim como o pivô Renato Carbonari, jogador com bastante rodagem no NBB. Gegê, outro campeão em Bauru, é a novidade na armação, que também conta com Vezarinho e Ricardo Fischer, remanescente da última temporada.
Outro a sobreviver ao desmanche do elenco do NBB anterior é o ala “Zoom” Fuller. O gringo da favela caiu nas graças do torcedor corintiano que acompanha o basquete e vai precisar se recuperar da fraca temporada que teve. Seu parceiro na lateral será Malcom Miller, outro jogador de desempenho razoável em 2019/20, mas pela Unifacisa.
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Quem pode dar maior volume para o jogo do Timão é Arthur Bernardi. Embora seja um ala-pivô de formação, também era utilizado na ala por Léo Figueiró no Botafogo. Isso se torna uma possibilidade devido aos outros nomes do garrafão: Lucas Pipoka, Lucas Cauê e Renato. Pelo histórico recente positivo, Gegê deve ser um nome fundamental na rotação corintiana. Pode, inclusive, assumir maior minutagem, atuando em conjunto com Fischer ou com a dupla Fuller e Miller. Apesar dessa questão na armação, será no garrafão o local de maior disputa por tempo em quadra.
A maior experiência de Renato pode prevalecer, mas Lucas Pipoka pede espaço. Formado na Universidade do Colorado, disputou a primeira competição FIBA no adulto no Campeonato Paulista e já foi o grande destaque do jovem time do Corinthians. Por sua vez, Lucas Cauê, que encerrou bem o NBB passado pelo Pinheiros, pode ser um bom nome para a rotação.
No geral, o Timão mostrou mais consciência na montagem do elenco e conta com um técnico de capacidade comprovada. Embora não tenha o melhor grupo, nem o maior investimento, trata-se de um time que deve brigar pela vantagem de mando de quadra para os Playoffs, onde, na melhor das situações, pode conseguir uma inédita vaga para a semifinal.
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