GUIA DO NBB 2020/2021 – VIPTECH/CAMPO MOURÃO
Por Equipe LE
Depois de vivenciar a elite do basquete nacional por duas temporadas, o Campo Mourão não teve condições de permanecer no NBB. Mais dois anos afastados da competição, até chegar em 2020. De acordo com o regulamento da Liga Nacional, uma agremiação franqueada que se ausenta do campeonato tem até duas temporadas para retornar, senão perde o direito de franquia.
Até por essa necessidade, a equipe do município paranaense de 94 mil habitantes buscou se organizar. Com um esforço conjunto entre Associação Mourãoense de Basquete (Amobasquete), Fundação de Esportes (Fecam), prefeitura e patrocinadores, Campo conseguiu condições para esse retorno. Coordenador do projeto, Emerson de Souza segue como o técnico.
Para essa temporada de retomada no NBB, Campo Mourão tem apostas iniciais bem claras. Um trio estrangeiro ditará o ritmo da equipe: o armador argentino Stefano, ex-Bauru e destaque do Londrina na Liga Ouro 2019, vai ter a grande chance da carreira como o jogador da cadência do time paranaense. Já o ala-armador norte-americano Matt Frierson é uma aposta nos chutes longos, vindo diretamente do basquete universitário (defendia o Citadel Bulldogs na Divisão 1 da NCAA).
O terceiro nome gringo deve ser o que terá mais volume no ataque. Anton Cook não é um novato no NBB, nem um jogador que precisa se provar tanto. Defendeu o Liga Sorocabana e o Joinville, onde chegou a fazer jogo de 38 pontos contra o Sesi Franca em 2019. Na última temporada, jogou no basquete da Finlândia, até acertar seu retorno ao Brasil. Não é um ala que se impõe na estatura (com menos de 1,90 m fica difícil), mas se destaca na agilidade, capacidade de infiltração e um razoável arremesso a longa distância.
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Para outros nomes do elenco, será uma temporada com espaço para mostrar sua capacidade. São os casos, por exemplo, dos pivôs Lucão e Pajé. O primeiro, depois de anos como jogador de rotação por LSB, Vasco e Rio Claro, deverá ser o “cincão” titular, tendo Tom, outro em busca de espaço, como sombra. Já o segundo teve apenas uma passagem pelo NBB, por São José em 2013/14. Rodando o “lado B”, chegou a Campo para a Liga Ouro do ano passado e, até o momento, surge como ala-pivô titular.
Além deles, Lucas Brito, Luiz Muller, Castellon, Pezão, e Guilherme Magna podem receber minutos preciosos. Mas vai ser uma temporada complicada para Campo se seus três estrangeiros não funcionarem adequadamente. Se rolar, uma vaga nos Playoffs, ou mesmo superar o Pato, adversário estadual, na classificação deverá ser bastante comemorado. Ainda assim, o grande objetivo, de retornar ao NBB, já foi alcançado.
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