CORRENDO ATRÁS
Em busca de recuperação, Sesi Vôlei Bauru recebe Curitiba
Por Fabio Toledo
Que o Sesi Vôlei Bauru tem um time forte, isso ninguém duvida. Agora, depois de duas derrotas seguidas – para São Paulo/Barueri, na semifinal do Paulista, e Pinheiros, na estreia da Superliga –, o time bauruense ascendeu o sinal de alerta. Para não seguir patinando, precisa dar uma resposta contra o Curitiba, nesta sexta-feira, às 19h30, na Panela de Pressão.
Visando um desempenho melhor neste debute em casa na Superliga, o Sesi vai precisar acertar seu passe, dando condições de uma melhor organização ofensiva. Contra o Pinheiros, o aproveitamento do ataque ficou abaixo dos 40% em todos os sets perdidos pelo Vôlei Bauru. Individualmente, apenas Glayce e Valquíria tiveram uma porcentagem de execução acima desse índice. Polina Rahimova, por exemplo, teve 39%, embora tenha sido a principal atacante.
Por conta dessa situação, o técnico Anderson Rodrigues vai precisar tomar uma decisão importante: fortalecer o passe, com Gabi Cândido e Glayce (ou Sarah Wilhite) como ponteiras, ou manter Tiffany e Polina juntas, torcendo para o passe não sair quebrado e a bola chegar em Dani Lins com condições para servir a dupla de força no ataque. Isso porque Tiffany é o principal alvo dos saques adversários, pela sua maior dificuldade na recepção.
Se o bloqueio, com Val e Polina, apareceu um pouco melhor no decorrer do jogo contra Pinheiros, o saque ainda segue não encaixando. O Vôlei Bauru errou menos serviços em comparação com o jogo contra Barueri, mas seguiu a média do estadual, com 14 bolas pra fora ou na rede. De positivo, teve uma melhora do desempenho de Polina. A azeri foi quem fez mais aces nesta primeira rodada – cinco. Ainda assim, não conseguiu manter uma sequência, algo que foi decisivo em muitas vitórias no estadual.
Após encarar uma equipe vinda de desempenho positivo no Paulista, o adversário bauruense na segunda rodada vem de derrota na estreia. Contra o time misto do Sesc RJ (Tandara, Peña e Lara foram poupadas), o Curitiba até brigou de igual pra igual no primeiro set. Porém, sucumbiu no decorrer o jogo e acabou derrotado por 3 a 0. No melhor momento do time paranaense, destacou-se a oposta Sara Dias, dona de 10 pontos na primeira parcial e 14 no total.
Sara é uma das apostas do jovem elenco da equipe paranaense, juntamente com a levantadora colombiana Maria Alejandra e a central norte-americana Claire Felix, de 1,98 m. Além disso, conta com algumas atletas de maior experiência, como a central veterana Valeskinha, de 43 anos (que esteve no Vôlei Bauru entre 2014 e 2016), a ponteira Dayse (outra ex-Bauru) e a central Vivi Góes.
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