“VOLÂNCIA” ALVIRRUBRA
Novidades do Noroeste para a Copa Paulista – parte 4
Por Fabio Toledo
Já falamos por aqui dos goleiros, zagueiros e laterais do Norusca para a Copa Paulista 2018. Completando a cozinha alvirrubra, analisamos agora os homens da proteção e saída de bola. O futebol exige cada vez mais volantes de qualidade para o sucesso de um time. Com isso, a Maquininha Vermelha buscou reforços de bom currículo para a posição.
Experiência em grandes clubes
Quando começou sua carreira, lá em 2003, Alê era um garoto de muito potencial que chegava ao elenco do São Paulo. Foi titular da equipe já no ano seguinte e, em 2005, fez parte do time campeão da Libertadores da América, aos 19 anos. Mais de uma década se passou e o volante é uma das novas contratações do Noroeste. Aquele potencial todo pode não ter sido desenvolvido, mas durante todo esse tempo Alê acumulou experiência a ponto de ser um jogador de qualidade no interior paulista.
Depois do Tricolor do Morumbi, ele defendeu Botafogo, Atlético-MG, Cerezo Osaka-JAP, Boa Esporte e Santo André. Tem na bagagem disputas de estatuais com São Bento, Rio Claro, Portuguesa e Sertãozinho, seu último clube. Contudo, se permanecer em Bauru para o ano que vem, participará de sua primeira Série A3. Aos 32 anos, Alê é volante de contenção, desarmador de jogadas, também se destacando na liderança dos grupos em que faz parte.
Terceiro campeão da A3
Se Alê é mais aquele protetor da zaga, fazendo em algumas ocasiões até a de terceiro zagueiro, Rogério Maranhão tem a função de ligar a defesa com o setor de criação. O segundo volante começou a carreira no Moto Club, agremiação de seu estado, mas em 2012, com 23 anos, chegou ao São Caetano. Ainda retornou ao futebol maranhense para jogar por Sampaio Corrêa e Maranhão entre 2015 e 2016, até voltar ao futebol paulista no ano passado. Depois de defender o Olímpia, chegou ao Atibaia para a disputa da Copa Paulista.
No Falcão, foi um dos destaques do time de Betão Alcântara, campeão da A3 este ano. Além do passe, Maranhão compõe bem o setor defensivo e tem velocidade para não ser surpreendido na retaguarda e para puxar contragolpes. Também pode vir a ser importante nas bolas paradas, pois cobra faltas e pênaltis.
Jogo aéreo reforçado
Outro volante que chega ao Alfredão é Ademir. O jogador de 25 anos foi revelado pelo Londrina, mas passou a maior parte de sua carreira até aqui no interior paulista. Suas primeiras experiências foram na Bezinha, pelo Olímpia em 2014 e Fernandópolis em 2015. No ano seguinte, defendeu Matonense e Ferroviária, retornando ao clube de Matão em 2017. Já no primeiro semestre deste ano, jogou a A3 pelo Capivariano.
Com 1,85m, Ademir tem a altura como diferencial entre os volantes noroestinos, podendo ser importante no jogo aéreo defensivo e ofensivo. Outra característica do volante é o chute de fora da área. Foi assim que ele marcou dois gols na A3 deste ano, contra o Rio Branco, na 6ª rodada, e o Velo Clube, nas quartas de final.
Meia/volante
O quarto nome na “volância” é um remanescente da A3. Vindo do Tupynambás para a disputa da Copa Paulista do ano passado, Igor Pimenta começou sua trajetória no Alvirrubro atuando mais à frente, na armação de jogadas, próximo dos atacantes. Ali ele já mostrava qualidade no desarme. Na Série A3, fez bons jogos atuando mais recuado, como segundo volante, auxiliando na saída de bola e no desarme. Assim, fez bons jogos com a camisa do Noroeste. Seus 1,87m de altura é um diferencial na posição. Aliado a um passe de qualidade, trata-se de um jogador importante para garantir mais cadência e segurança no meio de campo, sem perder tanto na criação.
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