GUIA DO NBB 2020/2021 – SESI FRANCA
Por Equipe LE
O vice-campeonato na temporada 2018/19 do NBB deixou o Sesi Franca com um gosto amargo. Depois de quase oito anos, voltava a ser protagonista a nível nacional, mas a derrota para o Flamengo deixou a equipe com a sensação de que precisava de algo a mais. Nano Parodi e Leo Schattmann foram as principais novidades para a 13ª edição do campeonato. Embora tenha terminado em segundo na classificação – atrás justamente do Fla – a conquista do Super Oito animava os francanos para os Playoffs, que nunca chegaram.
Com a pandemia, veio o corte no investimento do principal parceiro do projeto francano. Destaques na temporada 2019/20, Parodi, David Jackson e Hettsheimeir deixaram a Capital do Basquete. Elinho e Lucas Dias decidiram permanecer, o que permitiu um planejamento em duas etapas para o Sesi Franca.
Na primeira parte, a ideia foi montar a base do elenco. Para reforçar o time, chegaram de Mogi uma dupla de ótimo rendimento: Danilo Fuzaro e André Góes. Completando o quinteto, Guilherme Hubner foi outro a ficar. O restante do grupo foi composto por atletas da base, como Adyel Borges, Gui Abreu, Márcio e Edu Marília. Com essa equipe “alternativa”, Franca disputou o Paulista. Apesar de dificuldades na rotação, chegou à final.
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Para o NBB, acontece a segunda etapa do planejamento. Até para poupar dois meses de salários, a equipe foi ao mercado internacional às vésperas do campeonato e trouxe para o restante da temporada ao menos um elemento com experiência no cenário brasileiro, que faz o nível do time crescer. É o caso de Jamaal Smith, armador que foi destaque do Botafogo nos últimos anos.
Outros dois atletas estrangeiros são esperados para reforçar o Sesi Franca visando a liga nacional. Um pivô de dominância no garrafão, pra fazer dupla com Lucas Dias, e um ala que chuta do perímetro devem pintar – todos os olhos estão na liga mexicana. Dependendo de quem vier, os francanos podem voltar ao patamar de disputa por G4.
Porém, acomodar as novidades para o NBB será um desafio ao técnico Helinho Garcia. O bom jogo do quinteto titular do Paulista dá mais condições, mas nunca é certeza o funcionamento adequado do atletas que chegam com a temporada rolando, mesmo com ritmo de jogo adquirido nas ligas de outros países.
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