GUIA DO NBB 2020/2021 – SÃO PAULO
Por Equipe LE
O Tricolor bateu na trave na Liga Ouro 2019, quando sofreu a virada na final para a Unifacisa e ficou com o vice-campeonato. Ainda assim, a equipe, que possuí na pessoa João Fernando Rossi, ex-presidente da LNB, um de seus principais apoiadores dentro do clube, recebeu o convite para disputar o último NBB e fez bonito: teve a melhor campanha de uma equipe estreante em toda a história, com 76.9% de aproveitamento. De quebra, teve o MVP do campeonato, Georginho.
Mas o fato das grandes atuações do São Paulo terem Georginho como destaque mostram bem os pontos fortes e fracos da equipe, simultaneamente. Apoiado pelos excelentes Shamell e Léo Meindl, Georginho teve liberdade para ficar com a bola todo o jogo, usando e abusando de seu físico para cima dos marcadores adversários, em geral bem mais baixos. Porém, isso só funcionava porque Georginho atuava quase 40 minutos por jogo, pois não havia uma suplência a altura.
Assim, a diretoria manteve a base do time, perdendo “apenas” Holloway, Léo Meindl, Jones e os pivôs Kurtz e Murilo, sendo que os últimos três eram pouco utlizados. Foi muito bem ao mercado e recheou o elenco para o treinador Cláudio Mortari ter mais peças à disposição ao longo das partidas e da temporada, caso aconteça alguma lesão ou desfalque de outra natureza. Afinal, com exceção de Holloway, todos os jogadores tiveram uma temporada saudável, mas não é possível contar com isso para todos os anos.
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Uma parte considerável dos reforços chegou do Pinheiros. O São Paulo aproveitou a diminuição do investimento no conterrâneo e ficou com o trio Dawkins, Bennett e Isaac. Numa tacada só o Tricolor conseguiu um suplente e eventual companheiro para Georginho, um dos melhores alas/armadores do país, muito bom no ataque e principalmente na defesa, além de Isaac, também um dos 3&D mais competentes do NBB.
Também chegaram os pivôs Lucas Mariano e Gerson. O último chegou tão logo o mercado abriu, após uma boa temporada por Rio Claro e seria o pivô titular da equipe. Contudo, semanas depois o projeto do Botafogo terminou e o São Paulo acertou com Lucão, que vem sendo o principal destaque do time na temporada até então.
Georginho, Shamell, Renan Lenz e Jefferson ficaram, assim como os jovens Igor e Danilo. O elenco é um dos mais potentes do Brasil, desde que tenha o encaixe correto, coisa que Mortari parece ainda não ter conseguido no Paulista. Contudo, quando se acertar, é um plantel que deverá brigar pelo G4 e, posteriormente pelo título do NBB.
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