NBB HISTÓRICO
Top 10 NBB: quais equipes têm os melhores aproveitamentos?
Por Fabio Toledo e Lucas Guanaes
Em nove edições já realizadas do NBB, muita coisa aconteceu. Porém, algumas equipes conseguiram mais destaques que outras. Não estamos referindo apenas dos campeões, Flamengo, Brasília e Bauru, mas de outras agremiações que marcaram a história desse recomeço do basquete de clubes em nível nacional.
Abaixo, você confere o top 10 das equipes que possuem os melhores aproveitamentos do NBB desde a primeira edição. Estão divididos os números entre os desempenhos na fase de classificação (ou temporada regular), playoffs e no geral, somando os dois. Confira!
TOP 10 DA FASE DE CLASSIFICAÇÃO
TOP 10 DOS PLAYOFFS
TOP 10 GERAL (CLASSIFICAÇÃO + PLAYOFFS)
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Elencos históricos
Após a apresentação dos rankings, façamos uma observação: com exceção do Flamengo, que foi um time constante e de elenco perene em boa parte de sua constituição; do Bauru, que mesmo quando não tinha o grupo vencedor montado a partir de 2014 sempre manteve sua regularidade; do Mogi, que só não foi bem em sua temporada de estreia, em 2012-13; e do Brasília, que veio a ter uma queda apenas na oitava edição, algumas equipes marcam presença nas relações de melhores aproveitamentos por bons times que foram montados e duraram certo período. Confira os casos:
Joinville – Os catarinenses disputaram os cinco primeiros NBBs. Foram nas duas edições iniciais que a agremiação obteve mais destaque. Comandados por Alberto Bial, o time sulista tinha Jefferson Sobral, André Góes, Tiagão, Audrei e Shilton, chegando às semifinais nos NBBs 1 e 2. Nas duas ocasiões, caiu para o Minas.
Minas – Na mesma época do Joinville, os mineiros montaram outro grande time, aprovado justamente para partidas decisivas. Tanto que o aproveitamento do Minas nos Playoffs segue como um dos 10 melhores. A base daquele time era o trio formado por Murilo Becker, Joseph Shipp e Facundo Sucatzky em 2008-09 e depois Jeffries e Drudi com Murilo na edição seguinte, além do jovem Raulzinho.
São José – O time do Vale do Paraíba viveu entre 2011 e 2014 seu ápice. O elenco que tinha Fúlvio, Murilo, Dedé, Jefferson, Laws e Calvo fez história, chegando a enfrentar o Brasília na final de 2011-12. Até hoje, há quem diga que, não fosse jogo único, a decisão daquela temporada terminaria com triunfo joseense. Nos outros dois anos, manteve o bom nível e foi até às semis.
Uberlândia – Das cinco temporadas que a equipe do Triângulo Mineiro disputou, em três conseguiu certo destaque. Muito por conta desse pessoal: Robert Day, Robby Collum, Cipolini, Valtinho e Estevão. O time teve seu ápice em 2012-13, quando não deu chances para o então Itabom/Bauru nas semis e chegou na final contra o Flamengo. Mais um caso que o jogo único na decisão estragou a história, que poderia ser uma série memorável.
Pinheiros – No NBB 9, o clube do Jardim Europa voltou a chamar atenção chegando na fase semifinal, como Bennett, Renan e o MVP Holloway. Porém, o grande período do Pinheiros aconteceu entre 2009 e 2012. Foi ali que o time com Shamell, Olivinha, Marquinhos e Figueroa foi montado. Poderia ter sido o campeão de algum NBB, mas acabou barrado na semifinal pelo Brasília em duas ocasiões.
Limeira – A agremiação apresenta uma diferença, pois foram dois elencos que marcaram. No primeiro NBB, tinha Nezinho, Shamell, Teichmann, Renato Lamas, Fiorotto e Betinho. O time que foi muito bem na classificatória (chegando a fazer 108 a 101 no futuro campeão, Flamengo), caiu para o Joinville. Limeira ficou fora do NBB seguinte e precisou recomeçar. Já em 2013, o elenco tinha como destaques David Jackson, Ronald Ramon e Teichmann. No ano seguinte, com Nezinho, Hayes e Deryk Ramos (mais tempo em quadra) chegando para somar, foram semifinalistas.
Franca – Mesmo quando esteve em um momento financeiro ruim, Franca não ficou de fora dos playoffs. Mas o grande momento da equipe foi entre 2009 e 2011. Com Helinho, Márcio Dornelles, Benite, Probst, Rogério, Drudi, Dedé, entre outros, o time representante da Capital do Basquete foi semifinalista em 2009-10 e vice-campeão em 2010-11, caindo apenas para o Brasília em quatro jogos.
Paulistano – Uma das equipes fundadoras da liga, voltou a aparecer no holofote na edição de número 9, com o vice-campeonato. Porém, em 2013-14, o título também esteve muito perto. O time histórico tinha Dawkins e Holloway como destaques, embora César, Pilar, Pedro, Carbonari e Mineiro fossem também importantes. Mas esse time foi mais um vitimado do jogo único na final, onde a maior experiência em decisões garantiu outro título ao Flamengo.
Não tem garantia
Para encerrar, fica um detalhe: o grande número de equipes presentes nas listas que já não estão mais disputando o NBB. Brasília, Uberlândia, Limeira, São José e Joinville (que volta este ano, mas como outra agremiação) encerraram suas atividades no basquete adulto profissional. Isso mostra que nem mesmo os resultados positivos podem ajudar, quando não se tem maior diversificação de renda, para uma menor dependência de apenas um investidor, com uma gestão preparada para tal.
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