Da conversa após o Jogo das Estrelas foi possível tirar algumas conclusões que mostraremos nos próximos dias

Por Lucas Guanaes  

Habilidade, enterradas, tiros de três pontos. Pausa para homenagens, jogo das celebridades, mais homenagens. O tão esperado Jogo das Estrelas, show do Jota Quest no intervalo, segundo tempo de um disputado duelo ente o NBB Brasil e o NBB Mundo. Tudo isso sem contar, ainda, o espaço ao redor do ginásio nos estandes dos patrocinadores.

O domingo de quem compareceu ao Ibirapuera foi muito agitado e com muitas opções de lazer. Por trás de tudo isso, uma grande equipe capitaneada pelo presidente João Fernando Rossi. Amante do esporte, profissional que está em constante busca por aprimoração, Rossi bateu um rápido papo com a LE no domingo após o evento – o presidente foi requisitado por muitos veículos de imprensa.

Mas foi um papo que poderia facilmente continuar por algumas horas. De fala fácil e articulada, Rossi mostrou a expectativa com a próxima edição do NBB e mostrou todo o contentamento com o Jogo das Estrelas do NBB9. Nos próximos dias você poderá conferir uma análise sobre alguns dos pontos da entrevista. O papo, no entanto, segue na íntegra:

Locomotiva Esportiva: Não há como fugir da pergunta. Quais os comentários do presidente sobre a festa de hoje?

João Fernando Rossi:  A ideia era ter um momento de entretenimento, uma experiência pro público que veio aqui, o público que está em casa assistindo pela televisão, tanto aberta, quanto fechada. Uma experiência total. Que pudesse ter um bom jogo, uma boa música, um bom show de atividades, ativação dentro e fora do ginásio… então a gente está muito feliz, deu tudo muito certo.

LE: O NBB está na nona edição. Na próxima temporada haverá a décima, um número redondo. Geralmente se utilizam essas “datas” para fazer análises, novas ideias, etc. O que é possível dizer sobre o NBB10? Já há alguma diferença ou novidade para comemorar a década do Novo Basquete Brasil?

JFR: Já começamos os trabalhos pensando no NBB10 sim. Tem muita coisa, muita frente aberta. Agora, temos que lembrar sempre que a NBB está em construção, ela não é uma liga pronta. Então todo ano nós vamos ter novidades e isso faz com que a gente acorde todo dia, pense todo dia em fazer algo melhor. Não somos uma liga pronta, estamos em construção.

LE: Falando em novidades, uma coisa que sempre nos perguntam é se existe um aplicativo do NBB para smartphones. Existe essa possibilidade em um futuro próximo?

JFR: Existe sim, mas também existe muita mudança de tecnologia acontecendo no processo. Então nós estamos estudando outras possibilidades aliadas ao smartphones, tablets e computadores nas mídias sociais para que a gente possa adotar em breve. Hoje os próprios conteúdos dos aplicativos estão conversando muito com as plataformas “normais”, mas estamos pensando em algo bacana sim.

LE: Mudando um pouco de assunto, recentemente houve a eleição de Guy Peixoto para o cargo de presidente da CBB. Como será a relação da CBB com a LNB, o tratamento com a polêmica de algumas federações apoiarem um campeonato mantido exclusivamente pela CBB? Qual a expectativa para esse próximo mandato na confederação?

JFR: O Guy Peixoto chega de forma democrática ao cargo de presidente da CBB. Acho que agora é um novo momento. Ele chega com grandes expectativas de arrumar a casa, crescer o basquete e, nesse sentido, ele pode contar com a Liga Nacional, que no que pudermos ajudar a CBB, continuaremos ajudando.

LE: Por último, qual o legado que uma festa como essa para o crescimento do basquete brasileiro daqui pra frente?

JFR: Eu acho isso aqui um marco. É uma data histórica. Nós misturamos um entretenimento forte com um público exigente, uma televisão exigente e uma imprensa exigente. Só temos a comemorar. Acredito que é um divisor de águas entre o jogo de basquete e o entretenimento esportivo. Nos propusemos a fazer entretenimento esportivo, acho que o entregamos para o nosso fã, para os patrocinadores, clubes, cidade e atletas. Conseguimos entregar esse entretenimento novo por aqui.

 

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