GUIA DO NBB 2020/2021 – FORTALEZA/BASQUETE CEARENSE
Por Equipe LE
Depois do fim da parceria com a Solar, o Basquete Cearense “sobreviveu” a muitas intertemporadas. O Carcará se acostumou a fechar o elenco às vésperas do NBB e se desenvolver já com a competição em andamento. Neste ano, porém, a história mudou. Embora tenha sido uma conversa arrastada, o Cearense fechou parceria com o Fortaleza Esporte Clube e hoje representa o Tricolor na elite nacional.
Com o experiente Alberto Bial de volta ao comando técnico, o Leão/Carcará garantiu a manutenção de boa parte do elenco da última temporada. Nomes como o armador Cauê Verzola, Alex Oliveira, Sualisson e Thiago Mathias permanecem. Além deles, também ficaram os destaques: Dontrell Brite, Rashaun e Felipe Ribeiro.
Felipe foi o elemento fundamental do Basquete Cearense no início do NBB passado. Mesmo aos 40 anos, teve números semelhantes ao que apresentou na sua primeira passagem pelo Carcará, em 2012/13. Só que a sobrecarga falou mais alto, levando à uma lesão que o deixou quase quatro meses fora das quadras. Com menor minutagem, pode seguir de grande importância.
Quem apareceu bem pra suprir a falta de Felipe foi Dontrell Brite. O armador teve maior volume de ataque ao longo da competição, chegando a anotar 30 pontos diante do Paulistano. Companhia dos dois, Rashaun não atingiu o nível para ser protagonista, mas seu papel de coadjuvante tem sido suficiente para mantê-lo no projeto para uma sétima temporada.
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Até aí, poderia se esperar um time com condições de brigar pelas últimas vagas para os Playoffs, mas as contratações sobem a equipe de patamar. Primeiro, Desmond Holloway, ala de muita rodagem no basquete nacional, MVP da temporada 2016/17 enquanto defendia o Pinheiros. Estava no São Paulo, onde uma lesão o deixou de fora de boa parte do NBB passado. Chega para dar mais volume ofensivo ao time cearense.
O segundo vai para sua primeira experiência na Liga Nacional, mas já jogou até na NBA. Aos 28 anos, Lucas Nogueira, o Bebê, chega ao Fortaleza para um recomeço da carreira. A passagem pelo Toronto Raptors durou quatro temporadas, mas o fim do período no melhor basquete do mundo foi complicado para o pivô, que sofreu com a depressão. Pra piorar, o ano pelo Fuenlabrada, da Espanha, foi marcado por lesões em sequência. Essa recuperação, se tudo der certo, também será muito favorável aos cearenses.
Com isso, a possibilidade do melhor rendimento desse time coloca o Fortaleza Basquete na briga pela parte de cima das vagas aos Playoffs. Porém, será um teste e tanto para uma equipe historicamente ligada ao seu torcedor, em meio a, pelo menos, o primeiro turno todo longe do C.F.O.
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